No final de cada ano, gosto de parar, fechar os olhos, inspirar e rever os meus 365 dias... coloca-los numa balança e potenciar um copo meio-cheio...
Este ano de 2012 não foi fácil... foi um ano de Mudança, de Crescimento, de Aprendizagem... nunca sabemos nem crescemos tudo essas, são as únicas dores que vale a pena...
Apenas me importa o que de bom ficou... lágrimas de Alegria por surpresas de onde, e de quem menos esperava, um regresso às raízes ( com sabor a lareira, violinos e alegria), uma semana numa ilha paradisíaca onde encontro Paz e Energia ( Sempre), o reatar de velhas e grandes Amizades, o Abençoado e inesperado encontro com o Gustavo e um novo grupo de Amigas,Potenciadoras, e para a Vida.
O Amor, em mim, cresceu.
Aprendi a perdoar.
Sou Feliz por Ver o Mar, Sentir o Sol e Ouvir a Chuva.
Hoje, estava o sol a desmaiar no mar, encontrei Pilar com o olhar fixo no horizonte.
Caíam-lhe algumas lágrimas do rosto e sentia-se a tristeza do seu coração...
- Que tens, Pilar?
- Tenho um vazio que não consigo preencher... daquelas crateras que nos rasgam a alma....
Dei-lhe a minha mão, como consolo e porto de abrigo, e ela continuou...
- Não percebo esta solidão...vivi tantos amores, tanta coisa que pessoas numa vida inteira não ousam sentir, mas...faz-me falta a normalidade... preciso de um amor tranquilo... de uma companhia...
Olho à volta e sinto pessoas desencontradas, que estão juntas e não se falam...
Preciso de abraços imensos, de beijos que não terminem, de dormir ao lado daquele que possa ser o pai dos meus filhos...
Preciso sentir o milagre da vida dentro de mim...
Sinto-me uma manta de retalhos...
- Não fiques assim, Pilar!...
- Mas, eu não consigo sentir de outra forma... sabes o que é passar cada Dia dos Namorados, cada Aniversário, a pensar se é nesse ou no próximo ano que o meu verdadeiro amor ACONTECE?
- E esse Amor já aconteceu dentro de ti? Talvez devesses começar por aí...
- Neste momento, Salomé, sinto um cansaço tão grande que só me apetece um colo, um milagre, um príncipe... eu sei lá... preciso de uma companhia que partilhe os meus valores e caminhe ao meu lado sem medo das palavras ou dos afectos...
Tenho saudades do que não vivi e a sensação de que tudo o que sinto e preciso não irá acontecer.
Esta minha mania de ser diferente tem um preço demasiado elevado.
Dói demais, Salomé...
O que é que eu não tenho que as outras mulheres têm, ou vice-versa?
Porque é que comigo nada acontece como ao mais comum dos mortais?
- Porque tu, Pilar... tu és ESPECIAL....muito especial...
Passaram umas semanas e Pilar transformou o seu nevoeiro num mar de sol.
Os pensamentos, colocou-os numa caixa, e optou por viver o Agora, o momento.
Porque, o que tiver de acontecer, acontece e, se no dia de Hoje, Pilar escolher SER FELIZ, ela é e ponto final.
Acha
a vida difícil e nunca está preparado para lidar com a morte…
Percursos
árduos e muito dependentes da força anímica de cada um
E do
prisma pelo qual conseguimos ver as coisas…
A velha
história do copo meio vazio ou meio cheio…
Maria
chegou aos quarenta anos com uma vida emocional, rica, mas imprópria para
cardíacos.
Foi
uma adolescente asfixiada pela exigência e, não é que a dita a seguiu a vida
inteira?
Sempre
sendo muito exigente com os outros, mas ainda mais com ela própria.
Quando
descobriu as artes...as palavras, a dança, a música, o canto, o teatro…
apaixonou-se e atirou-se de cabeça em tudo… e foi aplaudida e invejada e
elogiada e invejada…
Há
seres humanos feios…
A
inveja corrói o outro e o próprio e é lixo no coração e na estrada da vida.
Durante
anos, realmente viveu do que mais gostava de SER e fazer e foi FELIZ.
Depois,
CRESCEU e foi esmagada por uma sociedade que impões cursos superiores e
profissões.
Mesmo
sendo louca e à margem de muitas coisas…( eu diria, a revolução em pessoa)…
tentou seguir um caminho mais ou menos normal, que lhe desse sustento para
sobreviver…. No tempo que lhe sobra – e é tão pouco – vive… mas, às vezes a
exaustão do que não gosta na sobrevivência, é tão imensa…. que, o pouco tempo
não chega para viver, para pegar nos sonhos, tirá-los da gaveta e dançar com
eles…para conhecer novas pessoas e se apaixonar…
Neste
momento, Maria, com 40 anos, decidiu atravessar o deserto… não um deserto
qualquer… o seu deserto…. Tenta não viver do passado e está a tecer esforços
para situá-lo numa margem onde o possa visitar, mas sem estar presa ao mesmo…
Caminha
sem saber em que direcção.
Sabe
que quer ser feliz, que não pode abandonar o seu sustento e, a cada dia, o
caminho é árduo em busca de um oásis…
Na
mochila, leva os seus SONHOS, um caderno de apontamentos e música. Nada mais.
A
alma está vazia e precisa de alimento.
Maria
busca algum conforto na caminhada, apesar das pedras e tempestades de areia que
encontra no caminho.
Algum
dia, conseguirá encontrar o equilíbrio perdido?
Aquela
sensação de bem-estar, de não fazer nada e olhar o mar para se energizar?
A
travessia do deserto é dura…
Será
que ela aguenta e se reencontra?
Está
um futuro à sua espera no lado oposto ao Passado.
Resta-lhe
conseguir VIVER o PRESENTE, encontrando alento e alegria no mesmo.
O que fazemos quando a tristeza e a carência vêm mar dentro da nossa alma e se instalam? O corpo quebra sem lágrimas mas com dor e medos inexplicáveis... O que fazemos quando não nos conseguimos confortar? Quando a manta, o chá de canela e o livro preferido não chegam? Onde vamos buscar o sol? A esperança? A luz? A alavanca? A garra perdida? A lua cheia e a alvorada? Não me sinto distraída mas antes perdida.... Parece que saí do meu trilho e não o consigo encontrar... Só tenho perguntas sem respostas. Olho para dentro e nem uma resposta.... Só pontos de interrogação canções da Disney Chuva e vontade de gritar de voar....não sei bem para onde... Esta tristeza não parece minha... Descolem este penso que me magoa tanto a alma e não me deixa respirar.... Viver no mundo dos afectos às vezes... dói.... E quando dói, rasga tudo e passamos a bonecos de trapos feitos de retalhos da vida... E o tempo pode amenizar mas leva tempo e não há curas da alma imediatas não há lareiras que aqueçam um desconforto tão permanente... Há, sim, músicas que a elevam mas nem por isso ela se reestrutura. Apenas sorri de olhar cabisbaixo e senta-se à espera do dia em que o próprio abraço seja alento para voltar a caminhar.
ARRISCA-TE A VIVER: A Estrela Cadente: "- Todas as noites do alto do meu ser, tirava uma fotografia daquele homem. Sentado numa espreguiçadeira no terraço da sua casa, no seu ...
É como se cada pessoa fosse uma casa com as portadas da janela aberta, e de onde se conseguisse ver todas as divisões.
Cruzamo-nos com casas desarrumadas, sujas, com o chão desalinhado, casas com telhados de vidro... encontramos de tudo... e a conclusão a que chego, mais uma vez, é que há valores perdidos pelo soalho e outros que, as gaivotas, empoleiradas nos beirais, levaram para bem longe daqui.
Vivemos tempos de mudança.
As pessoas que nos rodeiam têm olhares gentios, são tristes e desmotivadas...
O caminho de cada um...
A escolha de cada um...
Os pensamentos.
A lei da atracção.
E se cada um de nós se tentasse mudar, posicionar firme no caminho que escolheu e se fizesse valer de crenças, máximas de vida?!...
Se cada um transformasse o medo em coragem e procurasse no seu EU mais profundo, a Paz interior?
Se cada um fizesse esse trabalho, poderíamos dar um segundo passo: o do AMOR e do PERDÃO.
A seguir, o do CONVÍVIO.
O mundo é redondo - é uma frase universal e, se assim for, acredito que esta transição nos tornará mais pessoas e menos máquinas num caminho de laços e sorrisos.
O UM, o Eu passará a um TODO UNIVERSAL e as conversas de rua e de café passarão a ser diferentes e mais bonitas.
As casas serão caiadas, sem inclinações e com os livros arrumados e sem um grão de pó.
Já consigo sentir o aproximar de um comboio especial...o dos sorrisos e vidas felizes, despreocupadas, amadas.
Muito em breve, uma nova rubrica no meu blog: "Conversas felizes com..." Sentem-se confortavelmente, porque a viagem vai ser agradável.... Sejam felizes e até breve!
Um sambinha Um violão ou um piano que me desorienta e desnuda... Um olhar que cruza o meu e me conforta... Duas almas e dois vinhos brindam à vida ao amor aos encontros felizes... Na hi-fi..."Smooth FM" e o jazz que me inunda e acompanha... Um bater de coração... Um só pulsar... Lá fora... as ondas do mar... Sinto-o a arrastar a areia no momento em que dois braços me enlaçam sem medo arrebatam e me fazem estremecer ter esperança e sonhar... Uma dança de dedos e mãos firmes. Dois lábios que se encostam apaixonam e entregam... Todos os sinais STOP tombaram. A dança continua... com swing sensualidade tatuagens de prazer... Vou fechar a cortina. Este sonho é para viver... não para partilhar....
Gosto de viajar pelas telas de cinema....numa boa história, fico presa à cadeira, levanto vôo, entro na tela e passo a fazer parte do filme....estou lá, sinto...rio...sofro e choro...faço parte da banda sonora, das revoltas, das emoções...
"Um homem com sorte" é um filme baseado num romance de Nicholas Sparks... chamem-lhe "light" ou "filmezinho".... eu amei... tão simples quanto isto: amei...
As paisagens fazem qualquer um querer estar para lá da tela.
A banda sonora ajuda...
A história inspira e faz-nos desejar viver uma "coincidência" assim...
E parece – só parece – que, de repente, tudo se TRANSFORMA…
As pessoas que passam pelo meu sorriso têm coragem de dizer:
“A tua ENERGIA está diferente”…
O processo não foi de repente…
Na vida, muitas das grandes lições que aprendemos, são na dor e no chão.
Quando nos rodeamos das PESSOAS certas, nos MOMENTOS certos, abrimos as janelas à vida para tudo naturalmente FLUIR, rodeamo-nos de LIVROS que são AMIGOS…aí, sim, tudo se transforma, a seu tempo, com calmia, a digerir tudo o que se SENTE, passa, AVANÇA…
Gosto de GENTE FELIZ e é com prazer que encaro a mudança que, para mim, só tem um sentido: SER e VIVER mais e melhor.
Sei que esta frase é repetente no meu blog, mas faz todo o sentido pronunciá-la aqui: Só sei ser assim…INTEIRA!
"Eu vou ficar comigo para sempre. Tudo o resto é mutável."
Gustavo Santos
Eu sou uma Gaivota sonhadora e a minha vida é o meu caminho onde busco, através das palavras, dos amigos, dos amores, das coisas boas e menos boas e dos pequenos grandes prazeres da vida...ser feliz...e SOU!
No "cockpit" do meu avião só me acompanham pessoas potenciadoras e que, eventualmente, possam influenciar as minhas escolhas.
Estou a aprender a viver o AGORA, a reconstruir-me e redireccionar-me, sempre alinhada com os meus VALORES.
O meu grande objectivo, neste momento, é escrever o meu livro - sonho antigo e adiado, que já coloquei em prática com uma data-fim. Os meus dias são muito mais felizes quando escrevo...o sol brilha mais e a chuva também me inspira.
Eu preciso de prolongar o meu EU nas PALAVRAS e fazê-las chegar aos outros através da partilha de uma história, de afectos, de ligações.
"Nada é ao acaso" e, quis o UNIVERSO que, numa tarde normalíssima, numa livraria do Porto, me cruzasse inesperadamente com a pessoa em que estava a pensar...o Gustavo Santos, apresentador de "Querido, mudei a casa", "Life-Coach" e Escritor...
Creio que, nem toda a gente conhece esta sua última faceta, a de ajuda, a de SER...para os preconceituosos, que acham que..."oh pah, é só um apresentador de televisão"...temos pena... o Gustavo é muito mais do que isso...é um ser humano fantástico, sensível, atento às pessoas, que ama as palavras e vê aquilo que, também eu vejo em cada pessoa: uma oportunidade.
O mundo torna-se mais equilibrado e harmonioso quando cuidamos e gostamos de nós, quando sabemos quem somos, o que queremos fazer e estamos abertos àquilo com que a VIDA nos pode brindar...
Pois é...numa tarde cheia de sinais do Universo, a vida trouxe-me o Gustavo, os livros que ele escreveu - com os quais me identifiquei e engrandeci - e 25 pessoas fantásticas que conheci num "workshop" de partilha de medos, incertezas, dúvidas e de onde saí mais rica e com energia renovada.
A todos, o meu muito OBRIGADA...por serem, por existirem e por arriscarem.
A vida é uma benção!
Alguém arrisca dizer o contrário?...
Sejam felizes!
E...porque os aviões fizeram parte da "Banda Sonora" e, só levamos no nosso "cockpit" quem escolhermos....
Amo as palavras… sempre foram fiéis companheiras desde que me conheço como pessoa…na escrita e na leitura…
Mas, há autores que, no final de alguns livros, dá vontade de os convidar a sentar na poltrona mais próxima da nossa e conversar sem tempo limite, com intervalo para um chá, para brincadeiras e breves alusões ao passado que roçaram pedaços da escrita do outro…
Há pessoas muito interessantes….não são muitas mas, as que se entregam de corpo e alma, espraiados nas folhas dos livros fazem o leitor ganhar um amigo…pela cumplicidade, pela empatia, pela coincidência e também pelo amor imenso às palavras….
O poder das mesmas é imenso…quando são verdadeiras até conseguem alterar comportamentos e marcar tatuagens na alma, pela profundidade com que nos tocaram.
Um destes dias, convido os meus escritores preferidos para um serão no sótão dos meus sonhos…talvez a conversa seja interessante e dure mais do que uma noite…talvez, até, se transforme em livro….
Porto Santo é, para mim, uma espécie de concha-abrigo, onde o sol me aquece a alma, me dá energia e os vários azuis do mar me fazem perder de vista de mim própria...entro num caminho interior como se mergulhasse num oceano de mim para olhar a casa, amá-la, cuidá-la e, já à tona, sorrir ao mundo, cheia de vida, de praia, de sonhos e beijinhos do mar...
Quis o destino que, nesta paragem pela Ilha Dourada me cruzasse, num acaso, resultante de um abençoado encontro, com "Os laços que nos unem".
Eu também acredito naquilo que não se vê.
As coisas da alma e do coração podem ter, ou não, explicação, mas esta história acompanhou-me numa semana de transformação...foi uma espécie de companheira, amiga que, onde eu estivesse, as suas palavras entravam em mim e cruzavam sempre a casa do meu oceano.
Revi-me em muitos pensamentos, histórias e frases que não são feitas, mas que de tanta empatia com a história e a minha vida, poderiam ter sido escritas por mim.
Quando terminei de ler, emocionei-me...as lágrimas vieram-me aos olhos pelo caminho do coração...porque é preciso saber abençoar o que temos, não ter medo das palavras nem da entrega a nós e aos outros, nesta dádiva, que é a vida.
Gustavo Santos começa o livro com a seguinte frase:
"Para si, para que o possa recomendar a cinco pessoas e, juntos, fazermos deste mundo uma enorme família de amor"....
Quero acreditar que, os leitores do meu blog não serão só cinco e, como tal, recomendar este livro, imenso de ternura e de tudo, a toda a gente... ofereçam afectos e vivam a história...sintam-na nas entranhas como eu a senti e sejam felizes!...
Para ti, Gustavo, aquele Abraço, porque não temos de explicar o abençoado destino por nos ter feito cruzar um dia.
Para Porto Santo e à grande amiga que me acompanhou...todo o amor do meu coração.
Só quem dança e ama a música daquela forma intensa e imensa, que rasga o coração, quando a guitarra trina mais alto, ou uma voz segura nos acalma e protege…é que sente o laço que se cria com o universo…há uma energia pura, mágica, única e singular que eleva o corpo e a alma e nos prende ao corpo do outro, de uma forma arrebatadora e bonita…
Aprendi a criar ligações em vez de relações, mas com a música e a dança não sei definir a paixão…está numa estratosfera superior a tudo e todos, onde encontro os melhores poetas, os melhores músicos…já me cruzei com Pessoa e Espanca e chorei com eles…já sorri com Sophia de Mello Breyner e amei com Marisa Monte e Bethânia…
Apetece-me dançar valsa…olhar nos olhos sem medos, porque a vida é bonita a voar e em liberdade…apetece-me deitar a cabeça no ombro do meu par e me sentir e sonhar nesse aconchego…e assim acontece….a vida vale a pena….
Na subida dos degraus da vida, tropeçamos, caímos e magoamo-nos.
Costumo dizer que, “o que não nos mata, torna-nos mais fortes” e…”pedras no caminho?...guardo-as todas…um dia, construirei um castelo”…dois lemas de vida, que abraço com convicção para ultrapassar momentos menos bons.
Numa fase em que já me levantei e recomeço a subida de cabeça erguida, mudei algumas perspectivas e aprendi a proteger-me de um mundo avariado e sem valores.
Não deixei de sonhar, não deixei de ter os valores que tinha…apenas aprendi a fechar a porta, quando ela precisa estar fechada…para me fortalecer e não ser magoada.
A vida é em frente.
Por isso “e depois do adeus” não tem de terminar com “o ficarmos sós”…
Raramente me falha a expressão das palavras mas, hoje, com dores de cabeça, só precisava de um abraço demorado – coisa simples, dizem, e tão rara de se encontrar na serenidade das almas que o fazem...
“Há dias assim, que nos deixam sós...a alma vazia....a mágoa na voz...”
Talvez seja isto o que eu sinto...talvez acresca a desilusão que algumas pessoas, que não são gente, me provocam...talvez o erro esteja em mim e deposite nelas aquilo que não são...
A crise de valores que atravessamos parece uma travessia no deserto...mas, uma travessia de camião, dura, sem água à vista...
Não, ninguém disse que a vida era fácil...
Não, ninguém me disse que havia tanta gente egoísta...todos olham apenas, e somente, para o seu umbigo como os seus problemas fossem os únicos, e os maiores dos mundo...
E os outros? Sim...os outros? Aqueles que se preocupam com essa gente egoísta, que os mima, lhes dá colo, ombro, abrigo e recebe um silêncio esfaqueante na troca, ou pontapés ou nada?
O que se faz às pessoas egoístas que andam por aí e são tantas?
Há uns dias atrás, ao assistir ao Programa de Televisão “Alta Definição”, achei curioso perguntar a amigos e conhecidos que questões me gostariam de colocar.
Assim sendo, tendo eu sido uma aluna de Jornalismo e habituada a fazer entrevistas, desta vez, fiquei do lado do entrevistado.
Há questões curiosas, inesperadas e irresistíveis.
Quero agradecer a todos, sem excepção, com um especial “obrigada”, de coração, para o meu eterno Amigo e Professor de Jornalismo: Abílio da Fonseca. Esse sim, um grande senhor, nas palavras, nos gestos e nas atitudes.
Espero que gostem...
Patrícia Garcia: Qual é o segredo para a tua serenidade e para estares de bem com a vida depois de tantas desilusões?
Eu: A serenidade, por vezes, é aparente...mas, acredito que “O que não nos mata, torna-nos mais fortes” e que “Pedras no caminho? Guardo-as todas...um dia, construirei um castelo”.
Fernando Dionísio: Gostava de te perguntar que parâmetros usas para saber se amas alguém.
Eu: Não costumo medir as emoções, os sentimentos ou os afectos. Ou se ama, ou não se ama. Não é algo que se meça....sente-se!
Jorge Ferreira: Qual a tua grande paixão?
Eu: ...Acho que tenho várias....tudo o que tenha a ver com a expressão: escrever, dançar, cantar...ah, e viajar....
Jorge Ferreira: Que comida mais gostas?
Eu: Bom, eu não sou propriamente um “bom garfo”, pelo que, acho que aprecio mais a companhia do que propriamente a refeição.
Lara: Se pudesses mudar uma coisa, e apenas uma coisa, no mundo, o que mudarias e porquê?
Eu: Os valores. As pessoas deixaram de ter valores e eu acho que os repunha, com alguns retoques, adaptados a esta nova realidade que atravessamos. Sem valores, as pessoas deixam de ser gente e muito de cada um passa a ser nada e deixa de fazer sentido...
Célia Feliciano: Existe alguma coisa de que não te lembres? ( a Célia acha que eu me lembro de tudo)
Eu: Se existe...não me lembro...lol....
Célia Feliciano: Gostas de voar?
Eu: Como Gaivota, adoro...mas, às vezes, magoo-me...
Nancy Santos: O que farias por um grande Amor?
Eu: Tudo, Sempre!
Prof. Abílio da Fonseca: O que pensas dos homens?
Eu: São umas eternas crianças e, já não há homens como antigamente....com a perda de valores, ao longo dos anos, assistimos a uma imaturidade gigante, que dói e entristece.