Como
disse numa mensagem publicada ontem à noite, muitos textos poderiam ser
escritos sobre o meu pai, mas só uma palavra me ocorria na noite passada:
Orgulho!
Já
há algum tempo que não escrevo: não porque não tenha o que dizer, mas porque me
faltava aqui dentro um click e uma sequência que me faça libertar as emoções e
os pensamentos ( sempre ligados, conectados e abençoados pela vida).
A
propósito das muitas mensagens publicadas sobre o Dia do Pai, apeteceu-me muito
escrever sobre o meu.
Tudo
o que possa dizer aqui é muito pouco para o que sinto e para o valor imenso que
o meu pai tem.
Claro
que, para mim, ele foi e é o melhor pai do mundo, não é paizinho?
O
que te aconteceu foi uma injustiça enorme… quem diria que, ias entrar num
hospital privado para fazer uma cura de sono e sair em coma, provocada por uma
paragem cardio-respiratória, por falta de monitorização e assistência?
Mas,
nós somos fortes, não é, pai?
Passaste-me
valores e afectos que são de fibra e resistentes a toda a crueldade.
No
meio do menos bom, sinto-me feliz por estares num lugar onde, para além de
excelentes profissionais a cuidar de ti, tens pessoas que são gente com os
mesmos valores que nós.
São
uma segunda família para ti, para mim e para a mãe.
Nunca
estivemos tão unidos.
Nunca
fomos tão fortes.
Tu
sabes que, mesmo longe, eu estou sempre por perto… eu sei que sentes a minha
presença…acho, até, que consegues ouvir as minhas palavras a dizer “Força, pai,
vais conseguir… não desistas… reage”… para além de todo o mimo que recebes e
demonstras através de um beicinho único e irresistível.
Há
coisas que não se explicam.
Encontrei
na Amarante uma segunda cidade, um local acolhedor, com gente que se preocupa e
nos acarinha.
Gosto
de ver sempre o lado positivo das coisas.
Tu
sabes que sempre gostei do sol e do mar.
Gosto,
não só de os observar, mas de os sentir e ser sol e mar também.
Pode
parecer presunção, mas é a minha verdade.
Sou
muito grata às pessoas que cuidam de ti diariamente… São uns anjos que caíram do
céu… e são anjos reais, pai!
Faltam
dois dias para estar contigo: não falho os fins-de-semana, feriados e dias de
férias: não é obrigação – é amor!
Não
vejo a hora de sábado chegar!
Já
falta pouco para mais mimo, pai!
Há
lá coisa melhor que este preenchimento da alma!
Sinto
um orgulho ENORME em ti!
Nê (
como sempre me chamaste)
"Silêncio e Tanta Gente" por Lúcia Moniz
1 comment:
Linda ;)
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