Friday, August 8, 2008

Beijo de Saudade


Beijo de Saudade

Quis o destino que eu nascesse junto ao mar
Com vozes de fado e cabo verde por companhia
Faço o que ninguém faz
Olho para dentro
Sinto o meu corpo e as minhas emoções a falar comigo
A dançar
Coreografia sem tempo
E ávida de desejo
A mágoa do que não foi
A certeza do que não será
- como se, na vida, certezas houvesse... –
Corrói-me o fígado e as veias
O intrínseco em mim
A alma destroçada
À espera que se remende e sobreviva
Que se levante do chão do mês de Agosto
Que cheire o sal do mar
Sinta o abraço do infinito
E acredite que a vida re-existe sempre que uma mulher quiser...
“Um novo amor no meu jardim...”

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