“O medo, o medo, levanta muros
E ergue barreiras para nos deter”
Mafalda Veiga
Escrever sobre o medo não me assusta.
Coloquei as coisas menos boas em três balões cor-de-rosa e
lancei-os no azul do céu.
Um deles foi reticente, preso a elos do meu passado.
Senti uma angústia quando abri a mão do fio do balão e o vi
subir…
Aquele balão leva preocupações e amor.
Mas, o amor pode ficar e vão só as preocupações…
Aquilo que não se controla e é desnecessário carregar.
Como serão as nossas pessoas sem as tatuagens de anos e
anos?...
Somos uma nova pele que permite novas escritas.
Uma pele mais calejada, tratada e renovada.
Abre-se uma nova janela da vida.
Às vezes, temos de fazer arrumações internas,
Como de uma casa se tratasse.
Façamos uma lista das nossas crenças disfuncionais,
Quando surgem
Que emoções e comportamentos trazem associados…
Vamos olhar para dentro e mimar os nossos órgãos internos
Baixar o pensamento e aumentar o sentir
Como se do volume de um rádio se tratasse.
A ausência de ruído brinda-nos com paz.
Relembro os balões...
Em especial, aquele que se foi ligado a mim…
Vou deixa-lo ir com as preocupações.
O amor… esse fica…
Sem amor somos nada.
Como amor somos tudo.
E o amor… vence os medos!
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