
Recortes de um caminho que se cruza
com o que se não fez.
Saudade de Alberto Caeiro,
da simplicidade,
dos jardins de serralves,
da vida inteira pela frente
dos meus 18 anos...
Os sonhos de poupanças
de amores a viver
mimos e afectos descomprometidos
realizações futuras
do que pensei em criança...
Recortes
bocados
pedaços que se juntam
e completam
histórias únicas de um carácter próprio,
de uma personalidade,
de alguém que encerra
segredos e recantos e encantos
jardins proibidos
novelas de época.
"O que a alma comprime, o corpo exprime"
E tudo se dói
e se sente
e recai
É a "volta"
uma música de Madredeus
uma saudade
uma lágrima
um infinito sem mais adjectivos
intrrogações ou reticências.
Um Infinito apenas
do caminho que pode continuar
por aí
por ali
acolá...
Hoje, um caminho...
Amanhã, retalhos da história que foi...
A Alma da Gente.